Metas Organizacionais

30-03-2011 21:23

Por Roger Augusto Luna

 

Durante anos as organizações lutaram para conquistar os seus clientes, aumentar suas vendas e a sua lucratividade. Com o passar do tempo às estratégias organizacionais foram mudando, o papel do administrador foi sendo fundamental nas tomadas de decisões e nos processos.

Os livros de administração moderna em geral falam sobre asdiretrizes das organizações, e o foco geralmente está em como incrementar a lucrativade. Estratégias de marketing, cases empresariais de sucesso, planejamento, pesquisas de mercado, redução nos custos de produção, logística... são frutos desta nova onda.

As metas em geral são elaboradas pela alta direção com o intuito de criar missões, objetivos e diretrizes. A elaboração do plano anual de metas deve ter seus indicadores de forma que eles sejam atingíveis e focados, caso contrário, teremos dentro das empresas falta de entusiasmo na sua busca.

O atendimento ao cliente, até então considerado o “fator principal” da organização, passa para um segundo plano, colocando como fator principal o acionista, que faz o papel de orientador e repcetor dos resultados obtidos da empresa.

Hoje em dia com a escassez cada vez maior dos lucros outrora obtidos transformou o cenário organizacional em um campo de batalha. A voracidade e a necessidade das organizações pela redução contínua nos custos e a inclusão de indicadores de desempenho acabou de vez com o sono dos gestores.

Até quando ou até onde devemos deixar que as metas e indicadores fora da realidade, consumindo muitas vezes recursos valiosos, devam imperar na busca insana de resultados ? Ou devemos enfrentar mais este desafio como um motivador de crescimento organizacional?


Roger Augusto Luna é Administrador de Empresas e pós-graduado em Gestão de Logística Empresarial. Atua como professor universitário em São Paulo na Faculdade Drummond e Senac, nos cursos de Logística. Possui mais de 10 anos de experiência em empresas multinacionais como Natura, Baxter e Arysta.

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