Cabotagem brasileira tem um enorme potencial, diz Tokarski.
08-05-2015 10:02O painel II do Seminário Brasil e Dinamarca sobre Navegação Marítima, com moderação do diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, reuniu representantes do Centro Nacional de Navegação (Centronave), do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) e autoridades dinamarquesas. O evento acontece, nesta quarta-feira (29), na sede da Agência, em Brasília.
A troca de informações é importante. As autoridades dinamarquesas nos mostraram como a Dinamarca está atuando no setor marítimo. Além disso, no painel, ficou claro que a cabotagem brasileira tem muito a crescer, tem um potencial enorme para se desenvolver e contribuir com a logística do país, afirmou Tokarski.
A diretora-geral adjunta da Autoridade Marítima Dinamarquesa, Birgit Olsen, que participou do painel, falou um pouco sobre a Dinamarca Azul, uma expressão relacionada ao setor marítimo do país. Também explicou sobre as iniciativas de expansão do setor, além das novas parcerias com empresas e indústrias. Nossa competência deve se encaixar com a demanda. Sabemos como introduzir novas tecnologias, afirmou.
O diretor executivo do Centronave, Claudio Loureiro, disse que a associação surgiu para representar as empresas de navegação e tem como missão contribuir para a competitividade das transportadoras marítimas. Ele informou que entre os 10 portos mais importantes em volume, nas navegações de longo curso e cabotagem, destaque para Santos, com 3,685 milhões de TEUs, líder desse ranking.
Loureiro listou, ainda, os desafios da logística brasileira: grandes distâncias a cobrir, conexões terrestres deficientes ou insuficientes; além do crescimento do transporte de contêineres, que deve ser baixo no longo curso, de apenas 1%.
O comandante Luís Fernando Resano, vice-presidente executivo do Syndarma, informou que o sindicato possui 53 empresas de navegação associadas e apresentou números da frota brasileira. Ele citou, também, algumas vantagens de ser uma empresa brasileira de navegação (EBN): as EBNs têm exclusividade no transporte de cargas na cabotagem, com preferência dos navios de bandeira brasileira; as EBNs desfrutam dos benefícios do Fundo da Marinha Mercante; e dos benefícios do Registro Especial Brasileiro (REB).
Jacob Clasen, diretor da Associação de Armadores Dinamarqueses, disse que o Brasil é um dos maiores mercados para a marinha mercante dinamarquesa.
Fonte: Antaq / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.
———
Voltar