Diretor da Antaq afirma que portos e hidrovias puxam desenvolvimento.

02-05-2011 19:54

 

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, garantiu, na palestra "O cenário atual e perspectivas do setor aquaviário brasileiro", dentro do 1º Seminário dos Portos no Brasil e no Maranhão, que portos e hidrovias podem acelerar o desenvolvimento econômico do Estado.

Fialho elogiou também a iniciativa da Assembleia Legislativa, de organizar o seminário, proposto pelo deputado Stênio Rezende (PMDB) e do qual participaram também o ministro da Secretaria de Portos, José Leônidas Cristino, e várias outras autoridades e parlamentares.

Inicialmente, o diretor-geral explicou o papel da agência reguladora e fomentar de projetos na área para que o Brasil e em especial o Maranhão, por conta da potencialidade do Porto do Itaqui, possam ampliar a capacidade de exportação via portos.

Fernando Fialho falou também sobre os dois corredores de hidrovias que a Antaq está estimulando cujos projetos estão sendo analisados para o Estado, o dos rios Tocantins e Mearim, para ajudar a desenvolver também o interior.

Fialho disse que o Porto do Itaqui, se for ampliado e puxar novos projetos da iniciativa privada, poderá movimentar até 300 milhões de toneladas/ano, chegando perto do primeiro colocado, o porto de Roterdã, na Holanda. Para que isso aconteça, além dos projetos já em execução, Fialho sugeriu que os representantes do Estado comecem a discutir a implantação de um distrito industrial nas próximas do Porto do Itaqui, a exemplo do que já acontece em Suapi, em Pernambuco. "É preciso planejamento, investimentos e interiorização", frisou.

Durante a palestra, o diretor-geral da Antaq anunciou a aprovação pela agência e publicação no Diário Oficial da União da autorização do projeto de construção do terminal de grãos, no Porto do Itaqui, que vai ampliar a capacidade de exportação de grãos do Estado.

Fernando Fialho afirmou que atualmente o porto movimentou 33 milhões de toneladas no ano passado e sete milhões de toneladas de combustível, o que fez a Petrobrás começar a construir uma refinaria no Estado.

Fialho garantiu que o terminal de grãos vai mexe com o agronegócio do país e que permitir a ampliação das exportações via portos e hidrovias faz com que os preços de alimentos cheguem mais barato na casa dos consumidores e gera mais emprego e renda. "Maior competitividade vai depender de uma logística eficiente, reduzindo custos dos alimentos nas prateleiras", garantiu.

A abertura 1º Seminário dos Portos no Brasil e no Maranhão ocorreu nesta quinta-feira (28), no auditório Fernando Falcão, e foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas o ministro da Secretaria de Portos, José Leônidas Cristino, e o vice-governador do Estado, Washington Luiz, além de deputados e do presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), e dos presidentes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossat, e da Federação das Indústria do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez.

O seminário tem o apoio da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Banco do Nordeste, AgroSerra, Grupo Mateus, Porto do Itaqui, Grupo Quality, Previsa e da Granel Terminais.

Fonte: Agência Assembleia / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.

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