DNIT faz primeiros editais do PRO-CREMA.

O Ministério dos Transportes prevê que os contratos dessa modalidade terão duração de cinco anos e que as empresas contratadas deverão concluir os serviços de restauração em até 36 meses, além de executar a manutenção durante toda a vigência do acordo.

O programa foi inspirado em projetos executivos que definem intervenções mais profundas no pavimento das rodovias, baseadas em soluções de pavimentação que possam garantir boa trafegabilidade por um período de até dez anos. Os projetos incluem, ainda, sinalização horizontal e vertical, além da manutenção.

Os primeiros editais com processos licitatórios já instruídos devem ser publicados até janeiro e contemplam 5.649 quilômetros de rodovias em nove estados, com um investimento aproximado de R$ 3,6 bilhões. No Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Paraíba, os processos do PRO-CREMA serão conduzidos pelas superintendências regionais do DNIT.

Na Paraíba, serão restauradas as rodovias BR-110, BR-230, BR-405, e BR-427, totalizando 670 quilômetros. A previsão de investimentos no estado é de R$ 340,5 milhões.

No Maranhão, as obras, avaliadas em R$ 451 milhões, passarão por 500 quilômetros das rodovias BR-135 e BR-316. Já no Tocantins, os gastos serão de R$ 775,4 milhões em 923 quilômetros da malha federal, entre as estradas BR-153, BR-226 e BR-230. Enquanto isso, no Mato Grosso do Sul, serão restaurados 1.447 quilômetros, com investimento previsto de R$ 853,8 milhões, contemplando as rodovias BR-163, BR-060, BR-158, BR-262 e BR-419.

Em janeiro, o DNIT deverá abrir licitações para os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Bahia e Alagoas.