FAB adota RFID para modernizar centro de Logística.

23-11-2011 21:34

O RFID - Tecnologia de identificação por radiofrequência - foi a ferramenta escolhida pela Força Aérea Brasileira (FAB) para modernizar as as operações do Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG), responsável por gerenciar a movimentação mensal de milhares de toneladas de materiais. Grande parte desses materiais circula entre a Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), Comissão Aeronáutica Brasileira em Londres (CAB E) e o Depósito da Aeronáutica no Rio de Janeiro (DARJ).

O projeto, implementado pela Seal Tecnologia, adotou a aplicação de etiquetas RFID, dos materiais expedidos pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington e Londres e posterior Recebimento no Deposito da Aeronáutica no Rio de Janeiro.

As leituras dos dados das etiquetas RFID são realizadas através de quatro estações de leitura configuradas como portais – 2 (duas) delas na Comissão da Aeronáutica nos EUA, para expedição aérea e marítima dos materiais; e outras 2 (duas) no Depósito de Abastecimento no Rio, para Recebimento, Armazenagem e Expedição dos materiais para os Postos do Correio Aéreo Nacional (CAN).

Ganhos - O sistema permite a busca de materiais nas áreas de armazenamento, das diversas localidades, ou eventualmente para a leitura de tags de materiais que não realizadas pelos Portais RFID, através da utilização de 3 (três) Coletores de Dados RFID. De acordo com dados fornecidos pela Fab, a produtividade foi ampliada em 600% na movimentação de materiais entre Washington, Londres, Rio de Janeiro e os postos CAN.

Outro ganho foi na redução de erros na Expedição de materiais das Comissões localizadas no exterior para o Brasil. O índice de erros foi reduzido de 2% para 0,005%. O tempo de elaboração da documentação para a Expedição dos materiais das comissões localizadas no exterior para o Brasil foi reduzido de três horas para um minuto. Por sua vez, o recebimento de um container de materiais no DARJ foi reduzido de 8 horas/dias para 45 minutos.

“Quanto começamos a planejar esse projeto tínhamos graves problemas de mobilidade e confiabilidade na logística de material. Com a utilização do RFID obtivemos uma enorme produtividade e acuracidade na entrega e no recebimento dos materiais. Esse tipo de tecnologia também será essencial no apoio aos exercícios de combates para que a logística trabalhe de forma eficiente e eficaz. diz o Ten Cel Av Rogers gerente de TI e Logística do CELOG.

Nas operações de Separação e Expedição na CABW, o operador seleciona os materiais a serem enviados para o Brasil. Após a Separação de materiais, estes são colocados em contêineres ou paletes aeronáuticos e, antes do despacho, passam pelos dos portais RFID instalados nas docas de expedição aérea e marítima.

A leitura nestes portais RFID é automática e pode ser realizada de forma unitária ou com cargas múltiplas. Com a finalização do processo, o Sistema gera um documento para o Transportation Management System - TMS do SILOMS contendo informações sobre o material expedido.

Na chegada da carga ao DARJ, o operador transporta os materiais até uma doca de recebimento, onde são registrados através de um portal RFID móvel. O Sistema gera um arquivo contendo informações sobre o material recebido, que são enviadas para o TMS do SILOMS. Em seguida, os materiais são segregados em um armazém até que a Receita Federal libere os materiais. Após a liberação os materiais são separados, armazenados ou expedidos para os postos CAN em todo o Brasil.

Fonte: convergenciadigital.uol.com.br - Adaptado pelo Site da Logística.

 

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