Fiea apresenta projeto Nordeste Competitiv​o.

23-08-2011 21:33

Nordeste Competitivo também vai identificar e selecionar os sistemas de logística de menor custo voltados para os mercados interno e externo.

O projeto Nordeste Competitivo foi apresentado na manhã desta terça-feira (23), na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, a empresários e gestores de organizações públicas e privadas alagoanas. O objetivo é elaborar um planejamento estratégico de infraestrutura e logística, integrando os nove estados do Nordeste e inserindo a região na agenda de desenvolvimento do país.

A iniciativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio das Federações das Indústrias dos Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Ceará e Maranhão. “Para sermos competitivos precisamos de um complexo de infraestrutura integrada que possa melhorar as condições de movimentação da nossa produção”, afirmou o presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra de Andrade.

Ele lembrou que a globalização da economia acirrou a concorrência internacional, obrigando o setor produtivo a se adequar a padrões mundiais de competição, o que inclui a necessidade de aumentar a eficiência e a produtividade, além dos esforços na gestão de logística de distribuição.

Segundo José Carlos Lyra, o Brasil, especialmente a região Nordeste, possui desafios nesta área. “As deficiências na infraestrutura de suporte à logística e ao transporte contribuem, decisivamente, para a elevação do chamado ‘Custo Brasil’ e, consequentemente, para a perda da competitividade do nosso País, da nossa região e, sobretudo das nossas empresas”, destacou.

O projeto foi apresentado pelo diretor e sócio da Macrologística - empresa contratada pela CNI para realizar o estudo -, Olivier Roger Sylvan Girard. Ele explicou que um dos objetivos do planejamento estratégico é integrar física e economicamente os estados nordestinos.

O Nordeste Competitivo também vai identificar e selecionar os sistemas de logística de menor custo, voltados para os mercados interno e externo, formados pela infraestrutura de transporte da região abrangida pelo estudo e torná-los mais competitivos. A ideia é que estes sistemas sejam complementados com energia, telemática e capital humano de forma a transformá-los em eixos integrados de desenvolvimento.

No entanto, Olivier observa que existe pouca integração física e econômica entre os estados nordestinos. “No Nordeste se consome muitos produtos comprados em outras regiões que poderiam ter sido adquiridos em um Estado vizinho”, exemplificou. A duração do trabalho será de aproximadamente um ano.

Fonte: alagoas24horas.com.br - Adaptado pelo Site da Logística.

Voltar