LLX, outra empresa do grupo X, continua no prejuízo.

12-08-2011 21:42

A LLX, empresa de logística do grupo EBX, assim como a OGX, encerrou o segundo trimestre com resultado negativo, também afetado pelas despesas gerais e administrativas. A companhia obteve um prejuízo de R$ 15,3 milhões, após perda de R$ 11,2 milhões apurada no mesmo período do ano passado.

Segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, as perdas estão associadas principalmente às despesas que atingiram um montante de R$ 35 milhões volume 33,3% maior na relação anual. 

A receita operacional líquida da companhia que está em fase pré-operacional caiu 75,8% nos três meses até junho, para R$ 909 mil, enquanto no mesmo intervalo de 2010 havia sido de R$ 3,8 milhões. No acumulado do primeiro semestre, a LLX contabilizou prejuízo líquido de R$ 19,1 milhões e receita de R$ 1,7 milhão. 

A empresa encerrou o 2º trimestre com R$ 697,1 milhões em caixa e equivalentes de caixa. Já o ativo imobilizado da companhia cresceu R$ 218 milhões, passando de R$ 791,9 milhões para R$ 1 bilhão neste trimestre. O resultado reflete as obras civis e projetos de engenharia em andamento no Superporto do Açu, assim como a dragagem do canal de acesso e as obras do píer de minério de ferro e quebra-mar. 

Investimentos - Em fase pré-operacional empresa de logística, já investiu, desde 2007, mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu, em construção no Rio de Janeiro. Só no último trimestre foram investidos mais de R$ 148 milhões.

O investimento no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), foi aplicado principalmente na construção do píer de minério de ferro, estudos de engenharia, aquisição de terrenos, estudos geotécnicos e avaliações ambientais. 

Destaques - A companhia destacou no seu resultado trimestral autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção de unidade para tancagem e tratamento de petróleo (UTP) no Superporto do Açu. 
Com capacidade de armazenamento de 14 milhões de barris e de processamento de 1,2 milhão de barris por dia, a unidade contará com 28 tanques de armazenamento e será um dos maiores terminais marítimos dedicados ao petróleo no Brasil. A UTP já recebeu a licença de instalação em setembro de 2010.

Fonte: monitormercantil.com.br - Adaptado pelo Site da Logística.

 

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