Porto de Aratu vai triplicar capacidade de armazenamento até o final de 2013.

12-07-2013 15:56

Até o final do ano o Porto de Aratu, maior terminal de cargas da Bahia, vai triplicar a sua capacidade de armazenagem de granéis, que passará a ser de 1,56 milhão de toneladas. A ampliação é resultado do investimento de mais de R$ 110 milhões do Governo Federal, que contemplam também obras de manutenção e recuperação de equipamentos portuários.

O diretor-presidente da Companhia de Docas da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças acredita que esses investimentos vão influenciar positivamente no processo de licitação definida a partir da nova Lei dos Portos, para o arrendamento de áreas em Aratu, a serem exploradas pela iniciativa privada.

"São obras que vão impactar na competitividade do porto e torná-lo ainda mais atraente ao investimento privado", prevê o presidente da Codeba, acrescentando que a licitação, anunciada pelo ministro dos Portos, Leônidas Cristino, está prevista para acontecer ainda este ano, incluindo além de Aratu, o Porto de Salvador.

As obras em Aratu contemplam a ampliação do caminho de rolamento da empilhadeira, recuperação do píer de graneleiros, das pontes do terminal e das estruturas metálicas dos equipamentos de movimentação de granéis sólidos.

Dos três contratos necessários para a execução dos serviços, dois já foram assinados e o terceiro está em fase de conclusão de procedimentos burocráticos. "Estamos recuperando estruturas construídas há mais de 30 anos, que além da agressão do tempo, não responde mais com a eficiência compatível para as necessidades do porto atual", explica Rebouças.

De fato, o píer para os graneleiros, construído há 38 anos, apresenta sinais evidentes de desgaste, em função da corrosão provocada pelo mar e o diretor de gestão portuária da Codeba, Renato Neves da Rocha, assinala que há ainda a necessidade de um melhor aproveitamento de área, como é o caso do pátio de estocagem de granéis sólidos, que utiliza apenas 1/3 dos seus 74 mil e 900 metros quadrados, o que será corrigido com as obras contratadas.

Fonte: Tribuna da Bahia / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.

 

 

Voltar