Projetos de infraestrutura proporcionam desenvolvimento.

29-11-2011 21:08

As limitações históricas da infraestrutura física baiana ficaram mais expostas na última década, com a consolidação de polos agroindustriais vigorosos em regiões diversas do estado, especialmente o cultivo e a industrialização da soja no oeste baiano, a produção de celulose no extremo sul do estado e a fruticultura irrigada no médio São Francisco, e a constatação de que parcela significativa da produção é escoada através de portos de outros estados.

Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura logística no estado, reduzindo as desigualdades territoriais, o Governo da Bahia consolidou uma série de projetos estruturantes, no âmbito do seu planejamento estratégico, que possibilitarão um incremento significativo nas atividades produtivas, gerando emprego e renda.

Um desses projetos é a construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, que vai se consolidar como uma alternativa ao escoamento da produção agroindustrial do centro-oeste brasileiro. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola da região oeste do estado, cuja previsão é de produção de 6,7 milhões de toneladas em 2015.

A ferrovia terá importância decisiva para o surgimento de novos pólos de desenvolvimento no Estado da Bahia, contribuindo para o crescimento econômico e social das regiões de sua área de influência, promovendo a descentralização da economia baiana, gerando empregos e distribuindo rendas.

Outros projetos importantes a serem implantados pelo governo do estado são as reestruturações nos aeroportos do interior. Barreiras, no oeste baiano, será um dos municípios contemplados com a ampliação da pista do aeroporto, do balizamento noturno e do terminal de passageiros. A pista será ampliada para 2.300m.

Obras ganham novo impulso - As obras de construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no trecho compreendido entre Caetité e Ilhéus, na Bahia, com extensão de 537 quilômetros, ganharam novo impulso depois da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada em agosto deste ano, revogando a medida cautelar que determinava a suspensão da medição e pagamento dos dormentes e acessórios fornecidos pelas empresas contratadas em razão de preços fixados acima do valor de mercado.

A decisão revista pelo TCU recomendou à Valec, estatal que administra as obras da Fiol, a renegociação dos preços dos dormentes contratados com base nos novos valores definidos pelo órgão. A Valec estima concluir o primeiro trecho da Fiol, entre Caetité e Ilhéus (lotes de 1 a 4), no primeiro semestre de 2014.

Cavernas no caminho provocam mudanças no traçado - No quinto lote da ferrovia, que compreende o trecho entre Caetité e o oeste baiano, a Valec precisou refazer o traçado da linha férrea acatando recomendação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O traçado original passa por cavernas nos municípios de Barreiras, São Félix do Coribe, Santa Maria da Vitória e São Desidério. Por conta da alteração, a previsão da Valec é que esse trecho fique pronto no final de 2015.

Fonte: Tribuna da Bahia / Usuport - Adaptado pelo Site da Logística.

 

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