Tecon investe em tecnologia para entrada de caminhões no Terminal.

Até o final deste semestre, todos os gates (portões) de acesso e saída do Tecon serão automatizados. Os veículos são identificados pelas placas por meio de câmeras com o sistema de reconhecimento óptico de caracteres (OCR). Ao todo, serão 15 portões (oito de entrada e sete de saída) monitorados à distância com o intuito de garantir mais eficiência e agilidade no maior terminal de contêineres do Brasil.

"Aliado a isso, acreditamos que a segregação do tráfego de caminhões (granéis e contêineres) pode solucionar os problemas nessa região do Porto", diretor-executivo da Santos Brasil, Luiz Felipe Gouvêa. A Operação Segregação, utilizada na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, deve voltar este ano, caso existam problemas na distribuição do tráfego.
No entanto, o diretor da companhia acredita que o novo acesso à Margem Esquerda - fruto de uma parceria privada entre os terminais daquela região, prevista para ser entregue ainda neste semestre - concretizará, de fato, a melhora na fluidez. "Podemos fazer um anel viário. Mas o ideal é que possamos colocar os granéis nessa nova via, já que fica próxima aos terminais de grãos".

Gouvêa acredita que a solução dos problemas viários que aconteceram no primeiro semestre do ano passado deve-se ao tráfego divido e a implantação do agendamento por parte dos terminais. "A segregação foi, tecnicamente, a resposta que todos estavam precisando naquele momento. Somado a isso, as ações punitivas para esse ano são suficientes, já deverá existir mais rigor", afirma.

Novo contrato - A Santos Brasil já solicitou ao Governo Federal a renovação do contrato para a operação do Tecon e do Terminal de Exportação de Veículos (TEV). "Ainda não tivemos resposta, mas não há motivo para haver negativa. Queremos investir cerca de R$ 800 milhões nessa nova etapa com a compra de novos equipamentos para aumentar nossa eficiência".

Simultaneamente, a Santos Brasil também vai acompanhar as licitações públicas prometidas para este ano. "É uma empresa que está determinada a ser líder nesse segmentos e, por isso, estamos de olho em todas as oportunidades de negócio", admitiu o diretor da empresa que, nos próximos três anos, quer triplicar ainda a participação do modal ferroviário e chegar a 15%.